Vinhos de Lisboa e ESTM/IP Leiria querem fazer uso da ciência para acrescentar valor ao vinho

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A Escola Superior de Turismo de Tecnologia do Mar do Politécnico de Leiria (ESTM/IPLeiria) e a Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa assinaram recentemente um protocolo de cooperação técnica e científica para o desenvolvimento de investigação no âmbito da engenharia alimentar e a realização de estágios.

Para Paulo Almeida, diretor da ESTM/IPLeiria, trata-se de “um desafio para colaborar em projetos de criação de novos produtos que resultem do vinho, adicionar valor ao próprio produto, ou até mesmo para colaborar na definição de rotas turísticas para valorizar o património da região ligado ao vinho.”

“A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa é uma das maiores do país, com cerca de meia centena de associados e uma produção assinalável, e isto é sem dúvida uma oportunidade para os nossos estudantes”, acrescenta. “As características dos vinhos da região oferecem uma panóplia de potencialidades de colaboração, e com elas queremos contribuir para afirmar mais os vinhos da região de Lisboa.”

Vasco d’Avillez, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, defende que o vinho “esteve sempre presente, faz parte da nossa cultura”. De acordo com o presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, a influência do Oceano Atlântico nas qualidades dos vinhos leves da região, que vai de Lisboa a Pombal, faz com que estes sejam “vinhos únicos que se produzem essencialmente nesta região, devido à influência da corrente quente do golfo na costa e a outros fenómenos particulares da região, como a evaporação da água do mar no verão, que reduz as necessidades de rega.”

Este protocolo já entrou em vigor e pretende desenvolver investigação e projetos que contribuam para a valorização dos vinhos da região.

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