Syngenta organiza simpósio dedicado ao milho e ao girassol

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Foi no passado dia 13 de janeiro que a Syngenta reuniu em Almeirim vários especialistas portugueses e espanhóis para debater a situação de mercado das culturas do milho e do girassol, no âmbito do ‘Simpósio de Milho e Girassol’.

De acordo com a organização, o evento contou com a presença de 300 agricultores e técnicos da produção e da distribuição, nomeadamente Tiago Pinto, secretário-geral da Anpromis, que iniciou a sua intervenção ao recordar que apesar de uma redução da área de milho em Portugal, a produção aumentou, atingindo em 2016 cerca de 897 000 toneladas. “Isto acontece graças à evolução tecnológica dos agricultores e à melhoria da genética das sementes”, referiu.

O girassol, por sua vez, é uma cultura que tem vindo a ganhar importância no país. Nos últimos cinco anos, a sua produção duplicou, de 10 000 toneladas em 2012 para 24 000 toneladas em 2016, segundo dados divulgados pelo INE.

De acordo com a Syngenta, “a quase totalidade da área em Portugal é cultivada com variedades alto oleicas, cuja semente contém mais de 80% deste ácido gordo, reconhecido pelos seus efeitos benéficos na prevenção de doenças cardiovasculares e pela superior capacidade de conservação dos óleos alimentares seus derivados (menor oxidação).”

Segundo Luis Carlos Alonso, responsável global da Syngenta para a cultura do girassol, “a procura mundial de variedades alto oleicas cresce a um ritmo de 8% a 10% ao ano, estimando-se que em 2020 existam na Europa mais de um milhão de hectares deste tipo de girassol”.

“A diferenciação é o único caminho, através de variedades com maior valor acrescentado”, conclui o especialista.

Em Portugal, o aumento da produção de girassol foi impulsionado pela procura da indústria de óleos alimentares, nomeadamente por parte da Sovena, que na campanha passada transformou 700 mil toneladas de girassol nas suas fábricas na Península Ibérica. Gonçalo Figueiredo, responsável do Departamento Agrícola da Sovena, traçou o panorama do mercado mundial do girassol, recordando que em 2016 a campanha bateu um recorde na União Europeia – 47 milhões de toneladas. Na opinião do especialista, espera-se que 2017 represente “uma boa campanha de oleaginosas, devido ao défice na oferta global de óleos vegetais, causado pela redução da produção de óleo de palma e colza em 2016, e ao aumento da procura de matérias-primas para produção de biodiesel.”

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