Incêndios preocupam apicultores portugueses

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Os apicultores estão preocupados com os efeitos que os incêndios podem ter na produção mel. A redução da área de alimento para as abelhas pode levar à destruição de colmeias, de acordo com Duarte Marques, presidente da Aguiarfloresta, associação florestal.

De acordo com o responsável, a redução da área de alimento das abelhas poderá traduzir-se “em maiores dificuldades a nível de produção de mel e derivados e da sustentabilidade e viabilidade das explorações apícolas.”

“Muitos incêndios destroem apiários e abelhas. Mesmo que não consumam as caixas e as colmeias, o excesso de calor acaba por afetar as abelhas que acabam muitas vezes por morrer por sobreaquecimento”, acrescenta.

E o facto de as abelhas terem uma área de ação limitada, uma vez que só podem ir buscar alimento a três ou quatro quilómetros de distância, pode implicar que seja necessário mudar a localização das colmeias ou recorrer à alimentação artificial para se manterem as colónias vivas.

“É um esforço e há custos acrescidos, com implicações na rentabilidade das explorações. Os custos de produção tornam-se mais elevados do que os proveitos”, explica ainda Duarte Marques à Lusa.

Devido aos incêndios e à seca que o país atravessa, o presidente da associação estima que a produção no Alto Tâmega atinja cerca de 50% face a um ano normal.

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