Especialista da UTAD vai representar Portugal em Rede Internacional da FAO

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João Coutinho, docente e investigador da UTAD na área de Solos, vai representar Portugal na Global Soil Laboratory Network.

Esta iniciativa enquadra-se na Parceria Global para o Solo, iniciativa lançada pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) em 2011, na qual o nosso país está representado através da Parceria Portuguesa para o Solo, e da qual faz parte a UTAD.

Um dos pilares do Programa de Ação da Global Soil Laboratory Network é a instalação de uma Rede Global de Laboratórios de Solos, com representantes indicados pelas estruturas nacionais, tendo esta rede global iniciado trabalhos no início de novembro, em Roma, e onde o investigador da UTAD foi indicado pelos responsáveis nacionais.

Outro objetivo é a instalação de Redes Regionais e Nacionais de Laboratórios de Solos para controlo da qualidade, harmonização de métodos e colaboração internacional no que respeita às características dos solos, nomeadamente a determinação da matéria orgânica do solo.

A criação desta rede prende-se com o facto de o solo, através da sua matéria orgânica, «ser o principal reservatório de carbono do planeta pelo que, quanto mais retiver carbono, mais poderá contribuir para atenuar as alterações climáticas», explica o especialista da UTAD.

No caso português, a rede de laboratórios existe desde 2010, ao abrigo da Sociedade Portuguesa de Ciências do Solo, e tem sido gerida pelo Laboratório de Plantas e Solos da UTAD, cujo responsável é João Coutinho. Esta rede tem também integrado alguns laboratórios de Espanha e pretende agora integrar laboratórios dos PALOP.

João Coutinho é professor catedrático na área de fertilidade do solo, docente e responsável pelo Laboratório de Solos e Plantas da UTAD, e tem integrado ou coordenado diversos programas de investigação com financiamento nacional e europeu.

O Laboratório de Plantas e Solos da UTAD funciona na UTAD desde 1979 para apoio à investigação e ao setor agrícola, tendo nos últimos anos recebido uma média de 12.000 amostras de solo e 4.000 de plantas para análise e recomendação de fertilização.

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