Viticultores devem apostar em “castas mais resistentes para se adaptarem às alterações climáticas”

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O Auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, em Évora, recebeu nos dias 15, 16 e 17 de maio o 11º Simpósio de Viticultura do Alentejo, um evento organizado pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana que colocou o foco no futuro e na sustentabilidade do setor do vinho.

Francisco Mateus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), faz um balanço positivo do evento e diz que o setor, apesar de alguns constrangimentos, e do caminho que ainda tem a percorrer, contribui para o desenvolvimento da região, que é responsável por 13% do total da área nacional de vinha.

Reinhard Töpfer, professor alemão, foi um dos principais oradores do evento. Töpfer frisou que os viticultores devem apostar em “castas mais resistentes para se adaptarem às alterações climáticas”. “As castas tradicionais existentes têm pontos fortes e pontos fracos e, nesta preparação para o futuro, os viticultores devem começar a experimentar novas coisas que, se calhar, estão melhor adaptadas a determinados ambientes e condições climatéricas”, defendeu.

Além de Töpfer, o Simpósio contou com outros oradores como Flor Etchebarne, que é desde 2016 Científica Independente, João Barroso, licenciado em Engenharia do Ambiente e com Mestrado em Sustentabilidade pela Universidade de Lund, na Suécia, Joana Faria, que desde 2017 assume funções de Secretária Executiva no FSC Portugal, Mafalda Evangelista, do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal), Javier Tardaguila, Professor Titular de Viticultura de Precisão na Universidade de La Rioja (Espanha) e Mariette Du Toit-Helmbold, que criou a Destinate, uma agência de gestão de destinos e marketing de turismo sob medida.

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Fonte: Vida Rural

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