Produtores de milho querem um país soberano no autoabastecimento de cereais

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Portugal deve investir “na sua soberania alimentar, de forma a ter um grau de autoabastecimento em cereais que lhe permita enfrentar qualquer imponderável que venha a surgir”. Esta foi uma das principais conclusões do XI Congresso Nacional do Milho, que nos dias 7 e 8 de fevereiro reuniu em Lisboa mais de 500 pessoas e 30 oradores para debater temas de relevo para economia mundial e a cultura do milho.

Numa nota enviada às redações, a Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (Anpromis) revela que depois de dois dias de debate ficou claro que “o milho é uma cultura fundamental para a sustentabilidade do mundo rural europeu, tanto do ponto de vista económico, como no ordenamento do seu território.”

“Face à situação financeira extremamente difícil que os produtores de cereais do Centro e do Sul da Europa atravessam, a Comissão Europeia tem de ponderar convenientemente a sua Política Agrícola Comum pós 2020, de forma a garantir que todos os agricultores exerçam a sua atividade de uma forma digna e rentável. Os produtores europeus de milho têm de ter acesso aos mesmos meios de produção (substâncias-ativas e outros) dos seus congéneres mundiais, sob pena da sua competitividade técnica e económica ficar irremediavelmente colocada em causa”, refere ainda nas suas principais conclusões.

Por outro lado, os produtores de milho nacionais mostraram-se preocupados com o preço da água e da energia e com o seu impacto na “competitividade da agricultura portuguesa de regadio”, e ainda com a cotação do milho, que “atravessa um período de preços bastante baixos” e em que “é imperioso os agricultores nacionais serem mais eficientes e recorrerem às ferramentas de inovação tecnológica que se encontram à sua disposição.”

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