Produtividade da amêndoa acima da média, revela o INE

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A produtividade da produção de amêndoa poderá sofrer uma quebra de 20% face à última campanha, contudo, o investimento na instalação e modernização dos amendoais nacionais poderá traduzir-se numa produtividade 40% superior (475 kg/ha) à média das últimas cinco campanhas, revelam as mais recentes previsões agrícolas do INE.

A maçã deverá registar uma diminuição de produtividade de cerca de 10%, assim como a pera, cuja quebra deverá chegar aos 20% face à campanha anterior. De acordo com o INE, a diminuição da produtividade das pomóideas resulta de uma floração/vingamento dos frutos menos abundante e de alguns acidentes meteorológicos ao longo do ciclo, nomeadamente a vaga de calor que se registou no início de agosto.

A produção de pêssego, por sua vez, deverá crescer 5% face à campanha anterior, um valor ainda assim “inferior às expetativas criadas após uma excelente fase de floração/vingamento dos frutos, sobretudo devido aos prejuízos resultantes da onda de calor (agosto) e aos danos causados pela ocorrência de queda de granizo (junho)”, diz o INE.

Vaga de calor leva a diminuição da produtividade da vinha

No que diz respeito à vinha, o cenário é de atraso generalizado. De acordo com o INE, as condições meteorológicas de agosto tiveram “um papel determinante na quantidade e qualidade da produção, tendo-se verificado que nas vinhas, com castas mais tardias e com os cachos mais expostos, o calor excessivo causou escaldões nos bagos, com diminuições significativas no rendimento unitário.”

Com exceção do Algarve, todas as regiões vitivinícolas do país deverão registar quebras na produção, prevendo-se uma redução de 25% para produtividades abaixo das alcançadas em 2008 (a pior campanha do século). Na uva de mesa, a produção deverá cair 25% face a 2017.

Produtividade do tomate para a indústria cai 5%

No tomate para a indústria, a quebra de produtividade deverá rondar os 5% face à campanha anterior, para cerca de 80 toneladas por hectare. Segundo o INE, “a colheita do tomate para a indústria iniciou-se apenas na segunda quinzena (ou seja, com cerca de um mês de

atraso face à campanha anterior), estimando-se que no final de agosto estivesse colhida cerca de 40% da área instalada. A produção está a chegar às fábricas com parâmetros de qualidade elevados”.

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