Portugueses criam robot para limpar a floresta

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Um grupo de investigadores do Instituto de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC-TEC) do Porto, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e da Associação Florestal de Portugal (FORESIS) desenvolveu um robot para a recolha de vegetação nas florestas.

Filipe Neves dos Santos, um dos responsáveis pelo projeto, explica em declarações à Lusa que este robot permitirá “valorizar a floresta e mostrar que existe uma nova forma de utilizar a biomassa florestal (…) A nossa floresta é pouco gerida e tem pouco valor económico. As operações que atualmente são feitas não são muito rentáveis, uma vez que muito do trabalho é feito manualmente e com máquinas muito pesadas.”

A tecnologia pesa cerca de uma tonelada e poderá vir a substituir a maquinaria atualmente utilizada na limpeza das florestas, defendem os investigadores, uma vez que automatiza o processo de recolha de vegetação.

“O robô é colocado no espaço onde se pretende que recolha a biomassa e aí trabalha sozinho, levando o material até à berma e fazendo uma pilha. Depois, regressa ao local onde começou. Contudo, numa primeira fase será sempre visionado por um operador”, refere ainda Filipe Neves dos Santos.

Depois de recolhida, a vegetação é triturada e pode servir para o “aquecimento de estufas, criação de energia ou incorporação em plásticos para a indústria automóvel”.

A equipa responsável pela tecnologia espera que dentro de um ano o robot possa estar a ser testado “em ambiente reais, com declive e vegetação densa”. Para já, o robot pode ser visto em funcionamento no expositor do INESC-TEC na Agroglobal, que decorre entre 5 e 7 de setembro, em Valada do Ribatejo, no Cartaxo.

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