Portugal, Holanda e França não chegam a acordo quanto ao orçamento da PAC

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O orçamento da Política Agrícola Comum depois de 2020 esteve esta semana em debate numa conferência realizada pelo Ministério de Agricultura e Pesca, Alimentação e Meio Ambiente espanhol. Durante a iniciativa, Portugal, Holanda e França mostraram estar em desacordo em relação à distribuição do orçamento.

De acordo com a agência Efe, a diretora-geral de Desenvolvimento Económico, Ambiental e Empresas do ministério francês de Agricultura, Catherine Geslain-Lanéelle, defendeu que depois do Brexit “a Europa deve ser mais forte e não degradar-se”, sendo por isso essencial preservar “os recursos necessários” para a PAC.

O diretor-geral de Planificação e Políticas do Ministério da Agricultura, Eduardo Albano Duque Correia Diniz, foi o representante português presente e explicou que na PAC pós-2020 as prioridades devem ser questões como a sustentabilidade dos agricultores, a luta contra as alterações climáticas, o desenvolvimento rural, a integração de jovens e a melhoria da cadeia alimentar.

Para o diretor-geral de Planificação e Políticas do Ministério da Agricultura, “a PAC é uma política importante”, contudo a modernização e a simplificação das políticas devem estar no centro do debate.

A Holanda discordou e defendeu que “é preciso ser realista”, já que a saída do Reino Unido da União Europeia irá deixar “um buraco orçamental” e fazer com que existam outro tipo de prioridades, como a migração.

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