Odemira cria Grupo de Trabalho para “nova agricultura intensiva”

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O concelho de Odemira já formalizou a criação do Grupo de Trabalho para a “nova agricultura intensiva”. De acordo com o regional Sul Informação, este organismo integra a Câmara Municipal de Odemira, a CCDR Alentejo e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e deverá refletir sobre os desafios da “nova agricultura intensiva”.

Segundo a publicação, este grupo de trabalho “vai debruçar-se sobre a questão da nova agricultura intensiva no concelho de Odemira, para refletir sobre os problemas que o diagnóstico que se fez apontou como sendo os principais: as questões da mão de obra, quer em relação à que já cá está, quer àquela que faz falta, a integração dessas pessoas e sua eventual fixação na região, as questões relacionadas com o alojamento destas populações, e todos os outros aspetos ambientais, culturais, sociais, económicos, de ordenamento, que decorrem do desenvolvimento dessa nova agricultura”.

Uma das questões que deverá estar em foco deverá ser o facto de uma grande parte do território do concelho de Odemira, nomeadamente a faixa costeira, onde estão localizadas a maioria da estufas e outras explorações intensivas, ser também Parque Natural (do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina).

Jorge Pulido Valente, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, citado pelo Sul Informação, revela que “estarão em cima da mesa todos os instrumentos de gestão do território, que serão analisados na perspetiva de saber se eles dão ou não resposta aos desafios atuais colocados por essa nova agricultura ou se terá de haver novas políticas públicas, orientações diferentes ou eventuais alterações nos instrumentos de gestão do território” com o objetivo de apresentar uma perspetiva focada na “sustentabilidade do território e no desenvolvimento sustentável».

“A nova agricultura é um setor importantíssimo, com muito investimento e muita dinâmica, na criação de riqueza e de postos de trabalho, mas não é setor exclusivo de desenvolvimento da região. Tem de haver aqui uma procura de equilíbrio entre os vários setores”, acrescenta.

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