‘Nobel Alternativo’ premeia direitos humanos, agricultura e agronomia

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Chama-se Right Livelihood e é conhecido como o ‘Nobel Alternativo’. Este ano distinguiu três ativistas dos direitos humanos, um agricultor e um engenheiro agrónomo que pretendem trabalhar “em prol da responsabilidade, da democracia e da regeneração de terra improdutiva”. Os três projetos premiados recebem 96 mil euros cada.

Os premiados são os ativistas sauditas dos direitos humanos e civis Abdullah al-Hamid, Mohammad Fahad al-Qahtani e Waleed Abu al-Khair, o agricultor burquinense Yacouba Sawadogo e o engenheiro agrónomo australiano Tony Rinaudo.

Os três ativistas sauditas agora premiados estão na prisão e foram distinguidos “pelos seus esforços visionários e corajosos, norteados pelos princípios universais dos direitos humanos, para reformar o sistema político totalitarista da Arábia Saudita”. Já Yacouba Sawadogo, o agricultor do Burkina Faso, mereceu o prémio “por transformar terra estéril e demonstrar como os agricultores podem regenerar o seu solo usando de forma inovadora os conhecimentos locais”. Por fim, o engenheiro agrónomo australiano Tony Rinaudo foi distinguido por “demonstrar, numa grande escala, como a terra seca pode tornar-se fértil a um custo mínimo, melhorando a qualidade de vida de milhões de pessoas”.

De acordo com o diretor-executivo da Right Livelihood Prize Foundation, Ole von Uexkull, “o trabalho pioneiro dos laureados (…) dá-nos uma enorme esperança e merece a maior atenção do mundo. Numa época de declínio ambiental alarmante e de fraca liderança política, eles mostram o caminho em direção a um futuro muito diferente”.

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