Ministro da Agricultura mostra-se tranquilo quanto ao desfecho da nova PAC

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O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, afirmou, na conferência internacional ‘Os Desafios para os Agricultores e para a Agricultura no Futuro’, realizada no âmbito Feira Nacional de Agricultura, estar tranquilo quanto ao desfecho das negociações da nova PAC (Política Agrícola Comum) que “permitirá ao sector agrícola e aos agricultores continuar o caminho de sucesso dos últimos anos.”

O responsável pela pasta agrícola disse também que o principal objetivo de apoio aos agricultores portugueses já foi atingido, apesar de faltar definir qual o esforço financeiro do Estado português e do orçamento nacional para a nova PAC.

O Presidente da CAP – Agricultores de Portugal, Eduardo Oliveira e Sousa, abordou a necessidade de uma PAC mais dirigida à agricultura portuguesa, mas que também existem outros desafios: “O sector não está a ser capaz de um diálogo seguro e a sociedade está a afastar-se cada vez mais do mundo rural. Existe a necessidade de produzir cada vez mais alimentos, mas muitos recusam a intensificação da produção. Estes desafios não são exclusivos de Portugal, ma sim europeus”.

Durante esta conferência, foram também abordados temas como o Posicionamento dos Produtores de Vinho no Mercado Mundial, debatidas práticas comerciais desleais e a necessidade de alimentar uma população em crescimento.

Do lado do PSD, Arlindo Cunha disse, durante o evento realizado em Santarém, que a “agricultura é um sector fundamental da nossa sociedade”, enquanto a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, “qualquer país desenvolvido tem de apostar na agricultura, já que o sector tem sido um dos grandes motores do desenvolvimento económico do país e está na 1ª linha de adaptação às alterações climáticas”.

Para a presidente do CDS-PP, que também visitou a Feira Nacional de Agricultura, “se queremos um território mais equilibrado, temos de reforçar as verbas para os agricultores e estabelecer políticas de valorização de terras, nomeadamente com a atividade agrícola. É necessário incentivar jovens agricultores e agricultores já estabelecidos a ocupar territórios desocupados”, realçou.

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Fonte: Vida Rural

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