Governo quer suspender abate de resinosas sem sinais de doença

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Com o objetivo de preservar as árvores saudáveis e promover o abate das árvores que evidenciam sinais de doença ou foram afetas pelos incêndios, o Governo suspendeu o abate de resinosas sem sinais de doença. Esta medida estará em vigor nos próximos seis meses, de acordo com o despacho publicado esta quarta-feira (15 de novembro) em Diário da República.

No despacho pode ler-se que “em sequência da dimensão sem precedentes dos incêndios que ocorreram nos passados meses de junho a outubro, o Governo entende necessário reforçar os mecanismos adicionais que promovam o abate imediato de coníferas hospedeiras com sintomas de declínio, que incluem as árvores ardidas, (…), através da restrição ao corte de madeira verde de coníferas hospedeiras nos locais onde é conhecida a presença do Nemátodo da Madeira do Pinheiro ou em que seja reconhecido o risco do seu estabelecimento e dispersão nas regiões predominantemente atingidas pelos incêndios”.

O Executivo determina, assim, que o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) não permita “o abate de coníferas hospedeiras, sem sintomas de declínio, na zona tampão e nos locais de intervenção (…) localizados nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, listados no portal do ICNF, I.P..”

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