Futuro da alimentação vai exigir colaboração entre os agentes da cadeia de valor

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O Centro de Conferências da Sonae, na Maia, reuniu no passado mês de junho vários retalhistas nacionais e internacionais, investigadores e empreendedores no âmbito da conferência ‘The Future of Food – Envisioning our Food Systems’. Durante dois dias, o foco esteve nos desafios e oportunidades do futuro da alimentação.

Entre várias apresentações, debates e workshops estiveram em discussão temas como a economia circular, nutrição, ciência alimentar e logística. De acordo com a Sonae MC, “no encontro ficou demonstrado que os fenómenos da atualidade – globalização, mudanças climáticas, alteração de centros económicos, desenvolvimento tecnológico, etc – vão motivar alterações profundas dos sistemas alimentares que conhecemos. Para enfrentar estes desafios, os especialistas presentes apontaram o reforço da colaboração entre os agentes da cadeia de valor como uma das soluções possíveis.”

Para além disso, os especialistas presentes foram unânimes ao reafirmar que as alterações dos sistemas alimentares passarão, sobretudo, pela aposta na investigação aplicada, pela tomada de decisões com base científica, pela valorização de resíduos e pela integração de novas tecnologias no sistema alimentar, nomeadamente com a aposta na agricultura urbana e vertical.

A Sonae MC diz também que durante o evento ficou claro que “o futuro da alimentação passará igualmente pela introdução e crescimento de adoção de novas fontes de proteína, pelo desenvolvimento de alimentos de substituição de refeições, pela nutrição personalizada e pela aposta na economia circular, que valorize excedentes, diminua a pressão sobre os recursos da biosfera e contribua para a luta contra a fome e a má nutrição.”

Nuno Lopes Gama, Head of Innovation & Future Tech na Sonae, afirma que “a conferência foi um sucesso, pois, para além de ter conseguido reunir atores, de primeiro plano, representativos dos diferentes sistemas intervenientes na temática, foi um espaço privilegiado de construção e reforço da nossa rede colaborativa e será, com toda a certeza, um primeiro passo para o desenvolvimento de projetos partilhados de investigação, desenvolvimento e inovação, que nos ajudarão a construir o futuro da alimentação em que acreditamos e estamos apostados.”

Em Portugal, já há quem produza insetos como alternativa a outras proteínas, nomeadamente paraa produção de farinhas para integrar quer em alimentos compostos para animais, quer numa ótica de enriquecimento nutricional para alimentação humana.

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