Consumo de azeite virgem extra pode reduzir incidência de diabetes gestacional

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O consumo de azeite virgem extra pode reduzir a incidência de diabetes gestacional. A conclusão é de um estudo realizado pelo Centro de Investigação Biomédica em Rede de Diabetes e Doenças Metabólicas Associadas (CIBERDEM) e pelo Instituto de Saúde Carlos III, e acaba de ser publicado na revista científica Plos One.

Alfonso Calle Pascual, investigador que liderou o estudo, refere que esta investigação propôs uma nova abordagem para o tratamento da diabetes gestacional, apoiada numa alimentação saudável e suplementada por azeite virgem extra e frutos secos.

O estudo envolveu a participação de 1000 mulheres grávidas e saudáveis e revela que a incidência da diabetes gestacional reduziu cerca de 30% no grupo de mulheres submetidas a uma alimentação sem restrições com azeite virgem extra e frutos secos.

Os resultados demostram também que a necessidade de tratamento com insulina reduziu para cerca de metade nestas pacientes, ao mesmo tempo que se observou uma redução significativa nas taxas de prematuridade, cesarianas urgentes, infeções de urina e traumas perineais obstétricos.

Importa também referir que as mulheres que fizeram uma alimentação sem restrições no consumo de azeite virgem extra e de frutos secos não ganharam mais peso durante a gestação.

Para o cientista responsável pelo estudo, “existem evidências científicas suficientes que justifiquem a recomendação universal do consumo de azeite virgem extra durante a gravidez. O problema, no entanto, é que persiste no mundo anglo-saxónico a crença de que uma dieta mais saudável é aquela baixa em gordura”.

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