Campanha de castanha de Bragança foi “a pior desde que há memória”

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A Câmara Municipal de Bragança defendeu esta semana que a campanha de castanha deste ano foi “a pior desde que há memória”, estimando-se prejuízos de cerca de 15 milhões de euros, de acordo com “cálculos efetuados por agentes locais ligados ao setor”. A castanha é um dos produtos agrícolas mais rentáveis para a região de Trás-os-Montes, que é responsável por 80% da produção nacional de castanha.

Numa resolução enviada pela autarquia ao Ministério da Agricultura, é solicitada “a aprovação imediata de medidas compensatórias específicas dirigidas aos produtores de castanha, acompanhadas do respetivo pacote financeiro, por forma a serem minimizados os prejuízos causados pela seca extrema que assola o país e esta região em particular”.

De acordo com o município de Bragança, “a castanha é o produto agrícola responsável pelo maior volume de exportações do Nordeste Transmontano, estando esse contributo avaliado em cerca de 100 milhões de euros”. De resto, este produto agrícola é também a fonte de rendimento de muitas famílias da região, que este ano serão afetadas com quebras de produção que, em alguns casos, chegam aos 50%.

Na exposição enviada pela autarquia ao Ministério da Agricultura pode também ler-se que “a diminuição da produção de castanha não foi acompanhada pela expectável valorização do fruto, verificando-se o contrário, ou seja, a redução do preço em mais de 40%, devido à fraca qualidade deste fruto seco”.

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