Governo atribui 6,35 milhões a 59 projetos de regadio

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Os apoios envolvem a valorização dos territórios e da atividade agrícola, em questões como a modernização da produção e o uso eficiente de água.

O Governo vai atribuir 6,35 milhões de euros a 59 projetos de regadio que abrangem uma área superior a 1.800 hectares e 32 concelhos do norte e centro, verba destinada à realização de obras, foi esta segunda-feira anunciado.

Em comunicado, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural informa que «são cerca de 6,35 milhões de euros de investimento em 59 regadios», que vão apoiar «cerca de 3.700 explorações agrícolas».

«Abrangendo uma área superior a 1.800 hectares de regadio, estes projetos situam-se maioritariamente nas regiões norte e centro do país, distribuídos por 32 concelhos em oito distritos», precisa a tutela.

Em causa está o Programa Nacional de Regadios, que prevê um investimento global de 534 milhões de euros até 2022 na criação de mais 49 mil hectares e na reabilitação de 41 mil hectares de regadio, que vão criar 10.500 postos de trabalho permanentes.

Citado na nota, o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, explica que os projetos agora aprovados apoiam, essencialmente, a agricultura familiar, «que o Governo pretende discriminar positivamente, de acordo com uma estratégia de apoio ao setor que se traduza na valorização da atividade e na consequente melhoria de rendimento para este segmento».

Para isso, os apoios envolvem a valorização dos territórios e da atividade agrícola, em questões como a modernização da produção e o uso eficiente de água.

«Estamos a falar de estruturas que se encontram degradadas, nas quais não foi feito qualquer investimento de melhoria ao longo de décadas e nas quais importa investir para aproveitar todo o potencial destas regiões e dos recursos hídricos disponíveis», assinala Capoulas Santos, adiantando que, «numa altura em que o país tem de se adaptar às alterações climáticas, usando de forma eficiente o recurso água e constituindo reservas para enfrentar tempos de escassez, é preciso fazer este investimento».

São abrangidos os distritos de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Valença, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Melgaço), Braga (Terras do Bouro, Barcelos, Vila Verde, Amares e Celorico de Basto), Porto (Baião e Penafiel), Aveiro (Vale de Cambra, Águeda, Anadia e Albergaria-a-Velha), Viseu (Cinfães, São Pedro do Sul, Vila Nova de Paiva e Castro Daire), Guarda (Guarda e Celorico da Beira), Castelo Branco (Sertã, Fundão, Proença-a-Nova) e Coimbra (Penela, Góis, Oliveira do Hospital, Vila Nova de Poiares e Lousã).

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