DGAV concede autorização excecional de ORTIVA para controlo da antracnose da batateira

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O fungicida ORTIVA da Syngenta encontra-se autorizado para o controlo da antracnose da batateira por um período de 120 dias.

Concedida pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), esta autorização excecional de emergência foi solicitada pela Porbatata – Associação da Batata de Portugal.

O produto ORTIVA da Syngenta surge como uma solução para controlo da antracnose da batateira, doença para a qual não existem produtos autorizados em Portugal.

A DGAV concede esta autorização excecional de emergência por um período de 120 dias, a contar desde 19 de janeiro de 2018.

Está autorizada uma aplicação de ORTIVA, à dose de 3L/hectare, com volume de calda ultra baixo (de 80 – 150L/hectare), devendo o tratamento ser realizado à plantação, com equipamento especializado (plantador equipado com pulverizador), para aplicação na linha de sementeira.

«A aplicação deve ser dirigida ao solo à volta do tubérculo e não ao tubérculo, de modo a minimizar um possível atraso na emergência. Este tipo de aplicação não é eficaz quando usado em solos com elevado teor em matéria orgânica», recomenda a DGAV na autorização.

A antracnose é uma doença que afeta todos os órgãos da planta, nomeadamente as partes subterrâneas.

O fungo causador da doença (Colletotrichum coccodes) sobrevive durante largos períodos de tempo no solo, sob a forma de esclerotos, sendo as principais fontes de inóculo a batata semente e o solo.

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