Bactérias e fungos podem tornar as plantas resistentes às alterações climáticas

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Uma investigadora portuguesa testou um método que usa bactérias e fungos para aumentar a resiliência das plantas às alterações climáticas e, assim, reduzir a utilização de agroquímicos. A descoberta é de Inês Rocha, investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

Numa nota enviada às redações, a Universidade de Coimbra explica que o método estudado consiste “em inocular plantas com bactérias presentes na rizosfera (na zona da raiz) e fungos micorrízicos. Estes dois tipos de micro-organismos possuem diferentes mecanismos de ação direta na planta, através da absorção de nutrientes, do fornecimento de água, etc., ou indireta (por exemplo, protegendo a planta de pragas ou melhorando a estrutura do solo). O processo de inoculação traduz-se por incorporar micro-organismos que promovam o crescimento das plantas de uma forma mais resistente, permitindo a sua sobrevivência independentemente da degradação ambiental.”

De acordo com a investigadora, os resultados até agora alcançados “são promissores, demonstrando vantagens na aplicação do método desenvolvido. Nos ensaios de avaliação do stress hídrico, as bactérias tiveram um efeito positivo no rendimento da cultura e os fungos foram responsáveis pelo aumento da absorção de nutrientes.”

Na próxima fase da investigação, a cientista irá avaliar o comportamento das plantas em cultivo ao ar livre, em campos agrícolas.

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